Nasceu em São Paulo SP 1941 e faleceu em São Paulo em 2007.
Pintor, desenhista, escultor, gravador. Com formação em medicina, inicia-se em pintura com Nair Mendes. A partir de 1969, o cafeeiro e o cafezal são assuntos constantemente presentes em sua produção. Nos anos 1970, realiza pinturas que fazem referências à cidade se expandindo em direção ao campo. Posteriormente passa a realizar pinturas abstratas. A geometria, principalmente com o uso de retângulos em perspectiva, torna-se predominante em sua obra, desde a metade dos anos 1980. A partir do fim dessa década produz trabalhos de pintura em concreto, e propõe pinturas exibidas na horizontal, que possibilitam um diferente ângulo de visão ao espectador. Em 1992, comemora 30 anos de pintura com exposição no Paço das Artes, em São Paulo, e a publicação de Geometrie Parlanti, de Haroldo de Campos (1929 - 2003) e Mario Trufelli (1929), na Itália. Desde o início da década de 1980 são lançados vários livros que analisam sua trajetória artística, como em 1982: "Aldir Geometria da Cor" e em 2003 "Obsessão pela Cor", entre outros.
Ao longo de sua carreira participou de eventos de destaque como a Bienal Internacional de São Paulo em 1967, 1969, 1971, 1973 e 1977; Bienal Ibero Americana do México, em 1987 e 1989; Bienal de Havana, Cuba, em 1991 além de diversas exposições individuais em galerias dos Estados Unidos, Itália, Portugal, França e Espanha.
Em 2006 realiza a exposição "Cores do Buraco Negro", com performance da bailarina Larissa de Moraes, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. Debilitado por uma leucemia, deixou de produzir, utilizando-se inclusive da doença como motivação e inspiração para suas obras através da série "Campos de Batalha", em que faz analogia à batalha celular ocorrida em seu organismo. Interrompido pelo agravamento de seu quadro clínico, Aldir não chegou a expor a nova fase.