Inaugurada Exposição de Gerson Oliveira (postado em 03 de agosto 2009)

 

Com a presença de excelente público, foi aberta na noite do sábado, 1 de agosto, a exposição Metamorfoses de Gerson Silva de Oliveira no Laboratório das Artes, que apresenta sua produção mais recente. Publicitário e artista plástico, o paulistano Gerson mudou-se para Franca nos anos 1970, onde iniciou-se nas artes visuais através do desenho, sendo participante ativo da primeira fase do Laboratório, ainda nos anos 1980.
Esta exposição de Gerson é uma espécie de retomada no seu trabalho, marcado pelo figurativismo e ambiência surreal de peixes, flores e outras figuras que marcam a sua imaginação, que passa pela utilização das mais diversas técnicas de gravura (que está aprimorando no ateliê da Unifran), da pintura e da cerâmica. Todas possuem em comum o desenho requintado, que está por detrás das formas de expressão que Gerson utiliza.

A exposição segue atê o dia 28 de agosto e pode ser visitada de segundas a sextas (das 10 às 12 h e das 14 às 17 h), e também aos sábados, das 10 às 13 h.

 

Exposição Gerson Oliveira
Exposição Gerson Oliveira
Exposição Gerson Oliveira

Novas Obras para o Acervo do Laboratório (postado em 27 de julho 2009)

 

Em visita a Uberaba (MG), a diretoria do Lab obteve a doação de duas obras novas para o acervo, dos artistas plásticos Hélio Siqueira e Paulo Miranda. Mauro Ferreira e Atalie Rodrigues Alves foram visitar o ateliê dos dois artistas e voltaram impressionados com a qualidade e a variedade da sua produção atual, que envolve principalmente a pintura, a cerâmica e outros objetos artísticos. Os dois artistas possuem um sólido currículo, incluindo exposições individuais e coletivas. Hélio Siqueira foi professor de desenho e pintura na Universidade Federal de Uberlândia e atua como profissional da área de artes visuais na Fundação Cultural de Uberaba. Fez pós graduação em ação cultural com Ana Mae Barbosa e estudou gravura com Evandro Carlos Jardim. Participou de diversas oficinas culturais nos Festivais de Inverno da UFMG. Sua carreira apresenta um vasto currículo de exposições individuais e coletivas e muitos prêmios, incluindo o Prêmio Aquisição do XII Salão de Arte Contemporânea de Campinas. Como diz Beth Nasser, Hélio é um artista de múltiplas facetas: ceramista, pintor, agente cultural, gravador e tecelão.

Paulo Miranda é formado em arquitetura pela Uniube e também atua na Fundação Cultural de Uberaba. Sua atividade nas artes plásticas começou no ateliê de Hélio Siqueira, mas hoje exibe uma sólida carreira e expressividade própria, com uma pintura de grandes formatos e que emprega meios não tradicionais, compondo arranjos de coisas, misturas e colagens. A formação como arquiteto transparece em certas composições, pelo rigor formal. Também já realizou dezenas de exposições nas grandes cidades do país e recebeu vários prêmios. Com a doação destas duas obras, o acervo regional de arte moderna e contemporânea do Laboratório das Artes vai se constituindo numa realidade, com o objetivo de torná-lo ponto de referência cultural de artes visuais na cidade.


Hélio, Atalie e Mauro
Mauro, Paulo e Hélio
Ateliê
Visita a Uberaba
Visita a Uberaba
Visita a Uberaba

Laboratório das Artes oferece Oficinas Gratuitas (postado em 24 de julho 2009)

 

O Laboratório das Artes, entidade sem finalidades lucrativas, está oferecendo oficinas gratuitas de arte em sua sede da rua Cuba, 1099 (Jardim Consolação, telefone 3722-5004). Em agosto, serão três atividades de formação artística:
no dia 8 (sábado, das 10 às 12 horas), será realizada uma oficina de origami, tradicional técnica japonesa de arte tridimensional (dobradura) em papel.
No dia 15 (sábado, das 10 às 12 horas), será realizada uma oficina de gravura em isopor, que permite impressão da imagem. Em nenhum destes dois cursos é preciso ter habilidade prévia.
No dia 22 (sábado, das 10 às 12 horas), será realizada uma oficina de grafismo específica para professores e arte-educadores, preferencialmente da rede pública de ensino que trabalham com crianças na faixa de 7 a 12 anos de idade e que pretendem ampliar seus conhecimentos e habilidades artísticas.
Os cursos serão oferecidos gratuitamente aos interessados, mas as vagas serão limitadas. Os materiais utilizados serão fornecidos pela Laboratório.
As inscrições devem ser feitas pelo telefone do Lab (3722-5004, de segunda a sexta-feira, das 10 às 12 e das 14 às 17 horas) ou e-mail laboratoriodasartes@yahoo.com.br. Mais informaçães podem ser obtidas também no site da entidade – www.laboratoriodasartes.com.br
Número de vagas para cada curso: doze (12)

Além destas atividades, o Lab vai apresentar a partir do dia 1 de agosto a exposição Metamorfoses, de Gerson da Silva Oliveira, substituindo a exposição A (in) Sustentabilidade da Metrópole, realizada em parceria com o Senac, que se encerra dia 31 de julho. Também estão abertas inscrições para os cursos livres de desenho e pintura do Lab para o segundo semestre

 

Gerson Oliveira vai expor no Laboratório das Artes (postado em 20 de julho 2009)

 

Em agosto, vai ser a vez de Gerson Silva de Oliveira expor no Laboratório das Artes sua produção mais recente. Publicitário e artista plástico, o paulistano Gerson mudou-se para Franca nos anos 1970, onde iniciou-se nas artes visuais através do desenho. Estudioso, o artista desenvolveu ao longo dos anos diversas técnicas, desde o desenho, a pintura e a gravura, sendo atualmente um dos mais habituais frequentadores do ateliê de gravura da Universidade de Franca.
Esta exposição no Laboratório é uma retomada da visualização de seu trabalho individual, marcado pelo figurativismo e ambiência surreal de peixes, borboletas, flores e outras figuras que marcam a sua imaginação.

Convite Exposição Gerson Oliveira

Laboratório das Artes e SENAC Franca Inauguram Exposição (postado em 20 de julho 2009)

 

Prossegue até o dia 31 de julho mais uma exposição do LABORATÓRIO DAS ARTES, desta vez em parceria com o SENAC-Franca, com o tema A (in)Sustentabilidade da Metrópole, proposto por Alécio Rossi Filho, coordenador de desenvolvimento de graduação da Gerência de Desenvolvimento do Senac, e por Paulo Moretto, designer gráfico que presta consultoria para a instituição e já fez pesquisa sobre cartazes.
Segundo Alécio, a iniciativa tem o objetivo de dar maior visibilidade ao segmento, além de resgatar e fortalecer esse tipo de arte, que utiliza diversas técnicas, como pintura e desenho, e posteriormente é impressa em papel fotográfico. Ele explica que para o designer gráfico o cartaz tem uma função cultural e de comunicação de idéias. Assim, foram convidados 20 artistas gráficos, designers e arquitetos para apresentar suas opiniões e interpretações ecologicamente viáveis para a cidade, dos pontos de vista estrutural e cultural.

Mistura de destaques
Para a atual edição, o Senac reuniu novos talentos e nomes de experientes profissionais do setor. São eles: André Ianni, Carvall, Celso Longo, Daniel Caballero, Daniel Innarelli (Fish), Fábio Prata, Flávia Nalon, Giovanni Vanucchi, Guilherme Carvalho, Kito Castanha, Marcelo Alvarenga, Marcelo Presotto, Marcos Cartum, Marília Ponte, Milton Cipis, Noris Lima, Rodrigo Sommer, Tadeu Jungle, Thiago Lacaz e Vinicius Marson. Alécio Rossi Filho e Paulo Moretto também participam dessa produção.

Inauguração
Inauguração
Inauguração
Inauguração

O Laboratório das Artes apoia o "Manifesto em Defesa da Exibição Pública das Obras de Arte Brasileiras" (postado em 05 de julho 2009)

 

"Manifesto em Defesa da Exibição Pública das Obras de Arte Brasileiras"

A Lei dos Direitos Autorais Brasileira transfere aos herdeiros legais, por 70 anos após a morte do artista, os direitos de autor e de imagem de obras de arte. Na prática, isso significa que os herdeiros legais têm o direito de autorizar ou não a exibição pública dessas obras (mesmo quando estas pertencem a terceiros), e também o de cobrar por isso. Lei e prática não são exóticas: regimes legais análogos vigoram em diversas partes do mundo.

No Brasil, entretanto, a vigência da lei tem dado lugar a situações inusitadas, com herdeiros legais solicitando de instituições culturais pagamento de quantias que, na prática, inviabilizam a exibição pública de obras de arte – seja em exposições, seja em catálogos e livros. Há, de resto, caso recente de representante legal de herdeiro que, em meio à negociação de condições de autorização de publicação de obras, solicitou da instituição promotora o envio prévio dos textos críticos que acompanhariam a reprodução das obras. De toda evidência, o objetivo era exercer controle sobre informações e interpretações de obra e artista, o que é inaceitável.

Não obstante seu valor "cultural", obras de arte não estão alijadas do mundo das transações e dos interesses comerciais, muito ao contrário. É legítima portanto a interpretação de que, conforme prevê a Lei brasileira, os detentores dos direitos autorais e de imagem de obras de arte sejam remunerados quando de sua utilização em eventos e publicações cujos fins são manifestamente comerciais. Bem entendido, nem sempre a distinção entre "fins culturais" e "fins comerciais" é clara, tanto mais quando se lida com eventos e projetos pertencentes à chamada "indústria cultural". Parece portanto igualmente legítimo que os detentores dos direitos autorais e de imagem de obras de arte sejam adequadamente remunerados (a partir de bases de cálculo razoáveis e transparentes, compatíveis com a realidade financeira do evento, e que tomem como referência valores consagrados internacionalmente) quando de sua exibição em exposições com ingressos pagos e de sua reprodução em catálogos comercializados. Inversamente, no caso de uso para fins estritamente acadêmicos, não deve jamais caber cobrança.

Há algo, no entanto, que deve preceder e obrigatoriamente pautar a discussão sobre a distinção entre "fins culturais" e "fins comerciais", e, por conseguinte, também a disputa sobre as condições de remuneração dos detentores dos direitos autorais e de imagem de obras de arte: o dever precípuo e inalienável dos herdeiros de promover a exibição pública e a ampla circulação das obras que lhes foram legadas. No caso de acervo de bens de comprovado valor cultural, o interesse patrimonial (privado) deve conviver, não se antepor ao interesse cultural (público).
A idéia de que o legítimo direito de remuneração pode preceder o dever da exibição e divulgação pública da obra de arte é inadmissível. O empenho por parte de alguns herdeiros, motivado por demanda comercial desmedida ou impertinente, em obstruir a exibição pública de obra de arte de artista desaparecido não é apenas absurdo, é imoral.

1º de Julho de 2009.
Abílio Guerra, Agnaldo Farias, Ana Luiza Nobre, Carlos Zílio, Cecília Cotrim, Fernando Cocchiarale, Ferreira Gullar, Glória Ferreira, Guilherme Wisnik, João Masao Kamita, Ligia Canongia, Luiz Camillo Osorio, Otavio Leonídio, Paulo Sergio Duarte, Paulo Venancio, Renato Anelli, Roberto Conduru, Rodrigo Naves, Ronaldo Brito, Sophia Telles, Suely Rolnik, Tadeu Chiarelli

Laboratório das Artes apoia Proyecto Cultural SUR (postado em 28 de junho 2009)

 

Integrando a programação oficial da Sétima Mostra Nacional de Artes, a coordenação do Proyecto Cultural Sur/Brasil promoveu, em parceria com o campus Ribeirão Preto da UNIP, o Primeiro Salão de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, realizado de 19 a 26 de junho, no anfiteatro do campus.
A sede do Proyecto Cultural SUR fica em Bento Gonçalves (RS), e é uma iniciativa de integração das artes plásticas na América do Sul. Em Ribeirão Preto, o evento acontece sempre simultâneo com a Feira Nacional do Livro. A cada ano, o SUR - Ribeirão aumenta a sua abrangência, apresentando trabalhos de outros núcleos. As coordenadoras deste ano foram as artistas Denise Muller e Marina Zamboni Braghetto. Em sinal de apoio ao Proyecto Cultural Sur, a professora e artista plástica Atalie Rodrigues Alves (diretora do Laboratório das Artes) ajudou a compor o júri do I Salão de Artes Plásticas (Sétima Mostra Nacional de Artes), juntamente com Daici Ceribelli de Freitas (doutora em Artes pela ECA-USP e professora da Universidade Estadual de Londrina) e o professor e artista plástico Geraldo Lara (docente da Unifran).

Júri: Geraldo Lara, Atalie Rodrigues Alves e Daici Ceribelli

Renina Katz no Acervo do Lab (postado em 22 de junho 2009)

 

A gravura Canyon, da renomada gravadora Renina Katz é a mais recente aquisição efetuada para o acervo do Laboratório das Artes. A obra, uma gravura em água-forte, técnica utilizada para gravuras em metal, está sendo devidamente catalogada e brevemente poderá ser exposta. Além disso, prosseguem os contatos da diretoria com artistas da região, visando enriquecer o acervo do Lab, de maneira a referendar a importância de sua implantação e desenvolvimento. No próximo mês de julho, está agendada uma visita a ateliês de artistas modernos de Uberaba, visando ampliar o intercâmbio com o Triângulo Mineiro.

Renina Katz

Projeto Artebox em andamento (postado em 22 de junho 2009)

 

Idealizado pelo artista e publicitário Gerson Silva Oliveira, o projeto ArteBox está em andamento. Trata-se de uma caixa com reproduções de obras cedidas por artistas modernos de Franca e região, na forma de cartões postais. A busca de parceiros para mais esta iniciativa cultural do Lab está praticamente concluída e nos próximos meses o trabalho deverá ser colocado à disposição do público interessado.

Gibiteca Organizada (postado em 22 de junho 2009)

 

Após dois meses de organização do acervo de histórias em quadrinhos do Lab, a gibiteca está totalmente reorganizada. A catalogação e informatização de informações de todo o material permitiu chegar ao impressionante número de dois mil gibis (imaginava-se inicialmente ser apenas mil unidades), já disposto para consulta em ambiente adequado. As consultas às histórias em quadrinhos deverão ser previamente agendadas e o material para adultos somente será disponibilizado mediante verificação documental da idade do consulente.

Foto ilustrativa - Príncipe Valente

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